quinta-feira, 6 de agosto de 2020

O TERAPEUTA DO BAR

É irrelevante tentar compreender porque um boêmio vira astronauta, médico, vidente, intelectual e terapeuta. É o momento em que ele está bebendo com outros gênios da filosofia contemporânea, surpreendentemente, descobertos naquele ambiente. 
Por isso, dizem que não há recanto mais fascinante do que um bar. Esse espaço emergial de redução do  estresse, onde se improvisam todos os pratos, todas as bebidas, todas as histórias e lembranças. Certamente, um local, onde muitos irão rir dos feitos da adolescência. Recordações da vida profissional. Saudades do pais e de velhos amigos. Sabe-se de entemão que a escolha de um bar, não se faz pela qualidade, pelo embelezamento estético, por linhagem daqueles que o frequentam e sim, pela excepcionalidade, pela originalidade. Por isso, tentar compreender os sentimentos que fluem dessas manifestações peculiares, de convivências, são excessivamente complexas, para qualquer cientista social, mesmo que se utilize métodos mais ortodoxos. 

Essa é a orelha do livro O TERAPEUTA DO BAR, que escrevi durante a pandemia, no ano de 2020, reconhecidamente por sentir saudades de estar frequentando um bar naquele período. A obra foi feita para carregar uma certa ironia e sarcasmo, como forma de divertir e ilustrar o significado da passagem por um bar ou boteco. 

Tivemos a surpresa do reconhecimento desse trabalho, o que nos incentiva a fazer outras obras. Obrigado. 



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